“Teatro é arte e sempre
foi arma. Hoje, mais do que nunca, lutando pela nossa sobrevivência cultural, o
teatro é arte que revela nossa identidade e arma que a preserva.” (Augusto Boal).
A frase de Augusto Boal
sintetiza, de forma contundente, o trabalho que a Cia. de Teatro Pátria Amada
(SUPROC/SSP-DF) vem desenvolvendo, principalmente, com a peça “Bye Bye Baby
e Outras Mulheres”. Isto, mais uma vez, ficou evidente, nos dias 25 e 26 de
março de 2013, no Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, na Candangolândia – DF.
A peça,
que traz à tona o “câncer” da violência doméstica, foi apresentada na noite do
dia 25 e as atitudes “covardes” de “Arlindo” (Genivaldo Sampaio) despertaram no
público (alunos, professores, servidores e comunidade) o sentimento de repulsa
e incredulidade. Sendo que esta vai dando lugar a “certa” familiaridade, pois,
muitas pessoas conhecem, ou foram vítimas de algum tipo de violência.
Já no dia 26, em um debate concorrido, a empatia tomou
conta dos participantes. A maioria se sentia a própria “Baby” (Lívia Fernandez)
e apresentavam desfechos diferentes, porém corajosos, para o drama, o que
impressionou a atriz e arte educadora Silvia Paes,
multiplicadora da técnica “Teatro do Oprimido” idealizado por Augusto Boal,
convidada especial e grande apoiadora do “Pátria Amada”.
Com
projetos dessa envergadura, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal,
por meio da SUPROC, vem contribuindo com o programa “Ação Pela Vida”, sobretudo,
lançando mão da prevenção e conscientização da sociedade com a utilização da
arte, da cultura e do esporte.
Texto: Jocilon
Barbosa;
Subsídios e
Fotos: Lívia Fernandez e
Ricardo Barbosa.
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