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terça-feira, 2 de abril de 2013

"Teatro é arte e sempre foi arma."


“Teatro é arte e sempre foi arma. Hoje, mais do que nunca, lutando pela nossa sobrevivência cultural, o teatro é arte que revela nossa identidade e arma que a preserva.” (Augusto Boal).
 
 
           A frase de Augusto Boal sintetiza, de forma contundente, o trabalho que a Cia. de Teatro Pátria Amada (SUPROC/SSP-DF) vem desenvolvendo, principalmente, com a peça “Bye Bye Baby e Outras Mulheres”. Isto, mais uma vez, ficou evidente, nos dias 25 e 26 de março de 2013, no Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, na Candangolândia – DF.
 
          A peça, que traz à tona o “câncer” da violência doméstica, foi apresentada na noite do dia 25 e as atitudes “covardes” de “Arlindo” (Genivaldo Sampaio) despertaram no público (alunos, professores, servidores e comunidade) o sentimento de repulsa e incredulidade. Sendo que esta vai dando lugar a “certa” familiaridade, pois, muitas pessoas conhecem, ou foram vítimas de algum tipo de violência.
 
 
          Já no dia 26, em um debate concorrido, a empatia tomou conta dos participantes. A maioria se sentia a própria “Baby” (Lívia Fernandez) e apresentavam desfechos diferentes, porém corajosos, para o drama, o que impressionou a atriz e arte educadora Silvia Paes, multiplicadora da técnica “Teatro do Oprimido” idealizado por Augusto Boal, convidada especial e grande apoiadora do “Pátria Amada”.
 
 
 
          Com projetos dessa envergadura, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, por meio da SUPROC, vem contribuindo com o programa “Ação Pela Vida”, sobretudo, lançando mão da prevenção e conscientização da sociedade com a utilização da arte, da cultura e do esporte.
 
Texto: Jocilon Barbosa;
Subsídios e Fotos: Lívia Fernandez e
Ricardo Barbosa.

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